Teflon ou cerâmica: qual é o melhor antiaderente?

Panelas antiaderentes são as mais procuradas, mas fica a dúvida sobre a melhor: teflon ou cerâmica?

Por causa da praticidade, tanto no preparo dos alimentos quanto na hora da lavagem, um número cada vez maior de cozinheiros escolhe as panelas antiaderentes. Elas apresentam muitas vantagens, mas como escolher a melhor: as de cerâmica ou com revestimento de teflon?

O teflon está associado a alguns transtornos de saúde. O material em si é inerte, mas quando ele se desprende das panelas, mistura-se aos ingredientes culinários e pode causar alguns danos. Isto também compromete o tempo de vida útil e a própria característica das panelas: quando começam a “descascar”, os alimentos ficam grudados.

A cerâmica, por sua vez, é um material naturalmente antiaderente e foi o primeiro a ser usado pelos nossos ancestrais para a confecção de tigelas e jarros. Em algum momento, talvez por descuido, descobrimos que, levadas ao fogo, os utensílios ficavam mais resistentes e podiam ser usados para várias tarefas: estocar sementes e frutas, preparar alimentos cozidos, etc.

Atualmente, as panelas de cerâmica são objetos de desejo de consumo de muitos cozinheiros, mas a maioria esbarra com um inconveniente: o preço. Uma única panela produzida de forma artesanal pode custar mais de R$ 900, valor acima de muitos conjuntos de panelas.

Existem opções com melhor relação entre custo e benefício, mas, antes de conhecê-las, vamos conferir as vantagens e desvantagens das panelas de cerâmica e as confeccionadas com revestimento antiaderente.

O teflon

Este é o nome comercial de uma substância utilizada há quase um século na indústria; o politetrafluoretileno (PTFE), que começou a ser aplicado em panelas na década de 1940, nos EUA. Foi uma verdadeira revolução.

Afinal, as panelas antiaderentes não deixavam nenhum ingrediente grudar, tornando o preparo das refeições mais rápido e prático. O resultado final do cozimento é mais atraente, uma vez que o alimento – um ovo frito, por exemplo – sai da panela com um aspecto muito melhor.

Além disso, a novidade dispensava o uso de gorduras no preparo das refeições, como óleos vegetais, manteiga, banha de porco, etc. Os cozinheiros descobriram novos sabores e tornaram os alimentos mais saudáveis.

Mas nem tudo eram flores. A matéria-prima do PTFE é o ácido perfluorooctanoico (PFOA), que, quando liberado, seja pelo aquecimento, seja pelo manuseio inadequado, que risca as panelas, entra em contato com os ingredientes e pode ser nocivo à saúde.

No médio prazo, o PFOA pode ser responsável pelo desenvolvimento de deficiências renais e hepáticas. Como consequência imediata, a queima causa dores de cabeça e desconfortos gastrointestinais.

Desde 2013, nos EUA, o teflon é produzido com uma camada protetora, que impede o contato direto dos ingredientes culinários com o PFOA. No Brasil, a matéria-prima é permitida pela legislação, mas cada vez menos fabricantes empregam a substância.

Por um lado, isto tornou as panelas antiaderentes mais seguras; por outro, encareceu os utensílios. Por isso, ao encontrar uma panela muito barata (alguns jogos com cinco peças podem ser encontrados por menos de R$ 100), é preciso desconfiar da qualidade e da procedência.

A cerâmica

O material é talvez o mais nobre, quando se trata de confecção de panelas. Efetivamente, as panelas de cerâmica são bonitas, duráveis, resistentes e atóxicas. Elas são realmente uma excelente opção e o desejo de consumo é reforçado, porque estão presentes em quase todos os programas culinários na TV e na internet.

O material é um clássico entre nós. A Idade da Pedra grega é classificada em períodos relativos à produção e uso, do pré-cerâmico, passando por técnicas como “queima” da cerâmica, pintura e decoração, etc.

As panelas de cerâmica são resistentes a alterações térmicas, suportando choques sem danos na estrutura. Elas podem ir do fogão à geladeira, mas isso pode prejudicar os alimentos, além de aumentar o valor da conta de energia elétrica.

Elas podem ser usadas em fogões a gás e elétricos e também em fornos elétricos e de micro-ondas. A lavagem pode ser feita em lava-louças e, por serem inertes e atóxicas, também são úteis para guardar os alimentos refrigerados (depois de resfriados).

A cerâmica não é um bom condutor de calor, mas também perde o aquecimento mais lentamente. Isto pode significar um gasto extra com energia, mas os alimentos ficam aquecidos por mais tempo.

Tantas qualidades, no entanto, têm um preço alto. As panelas de cerâmica são muito caras, especialmente para os padrões brasileiros – não por acaso, grande parte da produção dos maiores fabricantes é exportada. O principal ponto contrário destes utensílios é o preço proibitivo para a maioria.

Qual é a opção?

A indústria conseguiu desenvolver um meio termo: as panelas com revestimento cerâmico. Trata-se de utensílios fabricados em alumínio, aço inoxidável ou titânio, que recebem um revestimento antiaderente.

As panelas com revestimento cerâmico apresentam inúmeras vantagens. O metal empregado na confecção é um excelente condutor de calor, reduzindo o tempo de cocção dos alimentos; por outro lado, a cerâmica preserva o calor por mais tempo, deixando os alimentos aquecidos na panela.

O revestimento é atóxico e inerte: ele não reage com os ingredientes e, desta forma, não gera nenhuma outra substância. Isto preserva o sabor e o aroma das refeições. Além disso, as panelas dispensam o uso de óleo de cozinha e são muito fáceis de lavar.

O revestimento cerâmico é uma excelente escolha, mas é preciso ficar atento a alguns detalhes. Mesmo que ele seja muito resistente, a durabilidade das panelas depende do metal empregado na fabricação.

Considerando as opções disponíveis no Brasil, concluímos que a melhor escolha para os consumidores é a linha de panelas RedSilver. Elas apresentam o melhor custo-benefício. São mais caras do que utensílios de alumínio e quase empatam com as panelas de inox, mas são muito duráveis e resistentes: no médio prazo, o investimento inicial é compensado pela vida útil apresentada.

As panelas Red Silver são produzidas em titânio revestido com três camadas antiaderentes de cerâmica e apresentam várias vantagens para os cozinheiros:

  • não deixam os alimentos grudarem no fundo das panelas, mesmo depois de muito tempo de uso;
  • dispensam o uso de óleo (que pode ser usado sem problemas na finalização dos pratos), tornando os alimentos mais saudáveis e saborosos;
  • não liberam nenhuma substância prejudicial à saúde e ao meio ambiente;
  • são muito fáceis de lavar, bastando esponja macia e detergente neutro. As panelas Red Silver não precisam do uso de esponjas de aço nem de saponáceos e abrasivos, proporcionando economia extra na compra de produtos de limpeza;
  • podem ser usadas em fogões elétricos, a gás e por indução.

As panelas RedSilver são comercializadas exclusivamente através do site oficial, diretamente com a empresa oficial dos utensílios. O site é bastante seguro e sempre oferece novos descontos e promoções, tornando a experiência de compra ainda mais agradável e eficiente.

1 comentário em “Teflon ou cerâmica: qual é o melhor antiaderente?”

Deixe um comentário