Muitos artigos circulam na internet afirmando que panela de alumínio faz mal para a saúde. Será verdade?
Nos últimos tempos, várias notícias têm circulado na internet e na mídia tradicional sobre as panelas de alumínio. De acordo com os textos, elas desprendem partículas do metal durante o cozimento e a ingestão de alumínio faz muito mal à saúde, estando associada inclusive ao desenvolvimento de algumas doenças graves.
Mas a panela de saúde faz mal realmente? A resposta é não. Médicos e cientistas afirmam que a ingestão de alumínio, nesses casos, é mínima. O metal é prejudicial à saúde quando mais de 1 mg/kg de massa corporal é ingerido semanalmente.
Isto significa que uma pessoa de 70 kg teria de engolir mais de 70 mg de alumínio a cada semana para, no longo prazo, desenvolver alguma doença neurológica degenerativa. Isto equivale a mais de dez colheres de chá do metal, que também está presente em diversas embalagens: o que se desprende das panelas é equivalente a apenas 2% da ingestão diária total.
Se não faz mal, faz bem?
Mais uma vez, a resposta também é negativa. Se a quantidade liberada de metal durante o cozimento em uma panela de alumínio é mínima, incapaz de causar graves danos à saúde, ela é suficiente para alterar o sabor e o aroma, prejudicando o resultado dos preparos culinários, algumas vezes até mesmo na aparência.
Algumas receitas são ainda mais comprometidas. Quando ingredientes ácidos são incorporados à receita na panela de alumínio, ocorre um aumento do metal liberado. É o caso, por exemplo, da preparação de molho de tomate, que é uma fruta cítrica.
Por isso, as panelas de alumínio não são indicadas para o preparo com ingredientes ácidos. Além do tomate, podem ser citados: vinagre, limão, maracujá, laranja, pimenta, especiarias como canela e cravo, apenas para citar alguns dos mais comuns na culinária brasileira.
Em condições normais (manuseio e uso de embalagens e panelas de boa qualidade), a ingestão acidental de alumínio não é prejudicial, não se acumula no organismo nem está associada a nenhuma anomalia física, mas pode causar desconfortos gastrointestinais.
Prós e contras das panelas de alumínio
Panelas de alumínio, desde que tenham boa qualidade, não fazem mal à saúde, mas, como vimos, podem prejudicar o sabor das refeições. Os riscos à saúde são potencializados nos casos em que os alimentos são mantidos na panela depois do preparo. Recomenda-se transferi-los ainda quentes para recipientes (de preferência, de vidro, que é um material inerte).
Os consumidores, porém, precisam manter distância dos produtos mais baratos (e, por isso mesmo, mais populares). O custo-benefício é muito ruim nestes casos: a durabilidade das panelas é muito reduzida, cabos e alças se desprendem com facilidade e/ou são bons condutores de calor e podem provocar queimaduras.
Algumas panelas apresentam fundo e laterais muito finos. Esta característica, além de tornar os arranhões mais frequentes, também transmite o calor com muita facilidade, aumentando os riscos de queimar os alimentos que estão sendo preparados.
Os amassados e arranhões nas panelas podem se tornar depósitos de sujeira (como restos de alimentos e até de produtos de limpeza). Com o tempo, esses depósitos passam a contaminar os alimentos – dificilmente se chega a ponto de tornar as refeições nocivas, mas isto altera o sabor, o aroma e a aparência final dos pratos.
Estas panelas não devem ser areadas (higienizadas com saponáceos). O alumínio, quando é estabilizado ainda na linha de produção industrial, cria uma camada de óxido de alumínio que reveste a panela e impede que o material se desprenda com o calor do cozimento.
Ao arear a panela, esta proteção é retirada. Com isso, o risco de contaminação aumenta exponencialmente e, nesses casos, há risco real de prejuízos para a saúde, que variam de acordo com as propriedades das substâncias que se misturaram durante a cocção.
O ideal seria lavar as panelas apenas com esponja macia e sabão neutro, o que não garante uma boa limpeza, principalmente quando os alimentos ficam grudados na panela. Se não for possível higienizá-las desta forma, elas devem voltar ao fogo novamente, desta vez com água, para repor o óxido de alumínio – mas isto implica maior consumo de gás ou de eletricidade.
Além disso, o alumínio é um metal relativamente frágil (em relação ao inox e ao titânio, por exemplo). Ao esfregar as panelas com esponjas de aço (as únicas capazes de garantir uma limpeza eficaz), os sulcos e riscos aumentam, mesmo que sejam microscópicos, permitindo o maior acúmulo de impurezas.
Como substituir as panelas de alumínio?
Existem bons substitutos para as panelas de alumínio, que são as mais vendidas no Brasil. Alguns são muito caros, como as panelas de inox ou de vidro. A opção ideal são as panelas de revestimento cerâmico.
Elas também são caras. O consumidor precisa encontrar as melhores condições de pagamento, mas as panelas com revestimento cerâmico apresentam diversas vantagens:
- dispensam o uso de óleo, tornando os alimentos mais saudáveis e saborosos;
- são muito fáceis de limpar, apenas com esponja macia e detergente;
- não liberam substâncias tóxicas durante o cozimento;
- podem ser usadas em todos os tipos de fogões (a gás, elétricos e por indução).
Por isso, indicamos as panelas Redsilver, comercializada exclusivamente através do site promocional. São panelas de titânio com revestimento triplo de cerâmica, um material naturalmente antiaderente.
Elas são bonitas e contribuem para o visual elegante de qualquer cozinha. Apesar do preço mais elevado, as panelas Red Silver apresentam longa vida útil, o que torna o custo-benefício mais positivo em relação a panelas pouco duráveis, como as confeccionadas em material muito barato.
As panelas podem ser parceladas em até 12x sem juros em qualquer cartão de crédito, mas os consumidores também podem optar por pagamento à vista no boleto ou pix. As operações no site são totalmente seguras.